Postado por Por Sandra Monteiro
Lélia Gonzalez foi uma antropóloga e ativista política brasileira que nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1935. Ela é considerada uma das principais teóricas do feminismo negro no Brasil e na América Latina.
Gonzalez estudou antropologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela também foi professora universitária e pesquisadora.
Em sua obra, Gonzalez abordou temas como racismo, sexismo, classe social e cultura negra. Ela desenvolveu conceitos importantes para o entendimento da intersecção desses marcadores sociais, como o conceito de “amefricanidade”.
Gonzalez foi uma ativista política comprometida com a luta contra as desigualdades sociais e a discriminação racial. Ela foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Coletivo de Mulheres Negras N’Zinga.
Gonzalez faleceu em 1994, aos 59 anos. No entanto, seu legado continua a inspirar outras mulheres, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
Como Lélia Gonzalez inspira outras mulheres
Lélia Gonzalez é uma inspiração para outras mulheres por várias razões. Em primeiro lugar, ela foi uma mulher negra que conquistou sucesso em uma sociedade que historicamente discrimina as mulheres negras.
Em segundo lugar, ela foi uma intelectual brilhante que desenvolveu conceitos importantes para o entendimento da intersecção do racismo, sexismo e classe social.
Em terceiro lugar, ela foi uma ativista política comprometida com a luta contra as desigualdades sociais e a discriminação racial.
O legado de Lélia Gonzalez
O legado de Lélia Gonzalez é importante para as mulheres porque ela nos mostra que é possível alcançarmos nossos objetivos, mesmo em um mundo que pode ser hostil às mulheres negras.
Ela também nos ensina que é importante compreender a intersecção dos marcadores sociais, como raça, gênero e classe social. Isso nos ajuda a entender melhor a realidade das mulheres negras e a lutar contra as desigualdades que enfrentamos.
Por fim, Lélia Gonzalez nos inspira a nos engajarmos na luta contra as desigualdades sociais e a discriminação racial. Ela nos mostra que é possível construir um mundo mais justo e igualitário para todas as pessoas.
