Beth Ghimel – Terapeuta Integrativa

É com imenso prazer que começo essa coluna para conversar com vocês. Será nosso espaço de multiverso. Aqui falarei de dores, amores, espiritualidade, terapias e tudo o que couber nessa caixinha.

Pra esse primeiro contato escolhi falar de algo que cresce e assombra e é meu foco de trabalho atualmente. Ansiedade. Principalmente ansiedade feminina.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 350 milhões de pessoas, 5 % de todo planeta, estão atingidas e pelo que é já considerado o mal do século. E estamos só há 23 anos do século 21.

Só no Brasil, 18,5 milhões, 9,3 % dos habitantes estão afetados. Sendo a maioria, MULHERES. Os motivos? Somos mais emocionais, temos jornada dupla, funções múltiplas, uma pressão psicológica que envolve ter que dar conta de ser ótima mãe, ótima dona de casa, ótima profissional, ótima esposa, namorada, ótima de cama, ótima amiga, ter um corpo magro e harmonioso (sonho), fora a insegurança das grandes cidades, a violência… Quer mais motivos? São muitos.

Sabe a boa notícia?

Dos transtornos mentais/emocionais, a ansiedade é a mais fácil de ser curada sem o auxílio de medicações.

Sim? É possível controlar o medo difuso, os tremores, suores, a bateria dentro do peito, as dores, a sensação de morte iminente. Terapia, respiração consciente, meditações, principalmente a mindfulness, técnicas como EFT (Emotional Freedom Tecniques) ou Tapping, e outras terapias, podem ajudar no controle dessa praga. Eu garanto! Sabe porque sei? Porque lutei – e luto -, pra controlá-la desde 2017. Nunca usei medicamentos porque pus na cabeça que se minha mente criou ela tem como “descriar”. E consegui. Eu digo luto, porque pra mim é como o mantra do AA/NA, “Só por hoje” .

Inúmeros gatilhos podem disparar todos os dias. Perceber e controlar é a prática que facilita que não vá todos os dias ao posto de saúde com a pressão na estratosfera, o coração batendo como a bateria da escola de samba Unidos da Tempestade. E se eu posso você pode também. Me acompanha que trarei dicas significativas.

Enfim o texto se alongou.

Desejo boas vindas ao nosso cantinho terapêutico!

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